28 de setembro de 2008
21 de setembro de 2008
Amigo
Vinicius de Moraes
20 de setembro de 2008
Tempo para Viver
18 de setembro de 2008
7 de setembro de 2008
Alguém
6 de setembro de 2008
5 de setembro de 2008
# 02
é porque cada pessoa é única,
e nenhuma substitui a outra.
Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha,
e não nos deixa só,
porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós.
Essa é a mais bela responsabilidade da vida
e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso."
# 01
É preciso sentir o sangue, a medula, os dedos, os outros, é preciso aquele tal equilíbrio desequilibrado dos sentidos.
Aquele calar de cérebro, aquele falar de miocárdio.
É preciso sentir que desembrulho-me toda, que fico completamente nua em palavras.
Sim.
É preciso isso.
Sentir todas as rugas, as minhas e a dos outros, cada fio de cabelo, cada gesto, cada bocejar, cada olhar, cada nó dos meus ossos, meus e dos outros.
Sentir cada lambidela de pele, cada raciocínio, cada bochecha vermelha, cada ombro descaído, cada soslaio, cada tudo.
Para que esse tudo, se transforme em cada uma das minhas "nudezes". Mas, já não me sinto capaz de despir. Já não me sinto capaz de ser eu.
Ando com muito frio.
2 de setembro de 2008
Mais um...
Foi ontém...
O tempo passa assim, tão veloz e tão devagar...E chega outro ano. Apenas outro. Mais um.
O que sinto? Não sei... tranquilidade misturada num doce embalar de alma. Como se já não fosse preciso correr. Como se sentisse que a caminhar devagar, posso ser feliz da mesma maneira. Momentos em que apetece só um amor sossegado, outros em que só apetece "play. fechar os olhos. voar para longe."Já não há a vontade de galgar o mundo com sofreguidão, como se tivesse que viver tudo depressa, tudo hoje. Dessa época, ficaram apenas momentos soltos em que ainda dá essa vontade. Quando sinto, de vez em quando, que ainda está tanto ou tudo por fazer e sentir essa pressa, essa urgência de viver.
Depois abrando outra vez... chegam outra vez as horas mornas. Quando ouço cá por dentro, no fundo onde faz eco: Tem calma Irene... ainda é tempo.
Deve ser isto a que chamam envelhecer. Se for, não é assim tão mau...