29 de maio de 2009

SIMPLE MINDS - "Don't You" - Live Aid 1985

A reviver...

22 de maio de 2009

If i could be where you are...

independente da letra, fica esta voz doce de sedução

19 de maio de 2009

Meu Reino

HAT-TRICK
faça-se silencio
até o próximo ruído
deixo-me muda
mas eu não gastei todas as palavras
e anseio isso ainda
mas não me pergunto
por medo de responder-me
e pergunto-me deixando-me sem volta
por medo de acreditar
e acredito, ainda que seja sem cantar
pra não virar real
se não cantei, eu grito
faça-se real a realidade
se eu já sussurro
então já tem som
se não é silencioso
já se fez concreto
seria eu covarde demais?
ou converso comigo mesma?
faço das palavras dedicadas a mim mesma uma animação
para ter som
para ser verdade

18 de maio de 2009

Mãos Cheias de Palavras

O bater de asas de uma borboleta pode influenciar o percurso de uma vida, e ela influenciou o rumo da minha. Numa tarde ensolarada. Um momento que quis logo guardar num frasco de cristal, lá bem no fundo, no lado esquerdo do peito. Lugar infinito, onde cabe sempre quem marca, como ela, tão própria, me ensinou. E a minha vida ficou assim um pouco mais rica. E é deste ouro que é feito o meu tesouro.

16 de maio de 2009

O Instante Mágico

"Todos os dias Deus dá-nos um momento em que é possível mudar tudo o que nos deixa infelizes"

Paulo Coelho

14 de maio de 2009

Habitação

No coração não existem quatro cavidades. O coração divide-se, como sabemos em tantas assoalhadas quantas as pessoas que ocupam um lugar dentro de nós. Visto de fora parece um morango silvestre. Por dentro muitos dos seus espaços nem sempre têm as portas e as janelas que os obriguem a conversar e a ligar-se. Talvez, por isso, o coração de alguns de nós se torne pródigo em erros e casting, e, traído pelas palpitações, fique "cego" e pareça tornar-se mais ou menos desvairado.
Se as várias assoalhadas falassem entre si, ele arejava, tornava-se soalheiro e, sem que fraquejasse nos seus ímpetos para a paixão, a sua temperatura ficaria, até, temperada. As pessoas deveriam colocar todos os sentimentos á janela e tomadas por eles, encontrarem motivos para arrejar em vez de se dirigirem à memória ( uma espécie de baú ou de despensa do pensamento ). Depois de sacudida a nafetalina, cumprem o mesmo ritual: oferecem, como sempre, uma prenda a alguém que lhes foi fechando as portas e as janelas do coração, transformando gestos de amor e amizade pela vida numa romagem de saudade a tudo o que dantes era sol e que agora é, talvez, silêncio e brumas.



Tempo



"O tempo não passou por aqui".
I.

"Não há poder maior no mundo que o do tempo:
Tudo sujeita,
Tudo muda,
Tudo acaba."
Padre António Vieira

"Não procures esconder nada; o tempo vê, escuta e revela tudo."
Sófocles

12 de maio de 2009

Qual deles o melhor?!!!!!

Estes míudos são o máximo, depois de uma directa, muitas minis a responsabilidade no desempenho das funções que lhes foram atribuidas. Uma equipa FANTÁSTICAAAAAAAAAAAAAAA

Ai se o teu pai sabe que andas a beber



Hugo, o homem da descontração e das meninas Red Bull



Ricardo o chefe da equipa



Luis, o descontraído




2 jeitosos da casa D&G
João/ Henrique





A pausa do Campos






A fome é negra







Rui Gonçalves....

Emoção QB, muita adrenalina, sensações unicas com Rui Gonçalves no seu melhor

Mundial Motocross

Uma equipa fantástica com os D&G presentes







Crónica 1

O Corpo Transparente

Quando andas na rua, olhas livremente para o que te apetece?
- Agora, olho. - respondi - Aos vinte anos não tinha coragem de olhar. Abençoado envelhecimento, afinal.
No norte encontro sempre a cintilação das ideias ou dos sonhos pendurados num velho cabide de juventude; numa zona simultaneamente brutal e sensual, solene e inesperada. Cruzam-se ali todas as espécies de habitantes até mesmo e quase sempre os artistas e de dia é fácil encontrar estes tipos de humanos em estado bacteriologicamente puro - e é fascinante ver a coabitação natural entre estes personagens, sinal de um tempo liberto da própria reivindicação da liberdade.
Gostava de poder falar, Virginia Woolf descreveu com lucidez a turvação que afecta o olhar das mulheres, a barreira de raiva que elas têm de ultrapassar para descobrirem quem são, para lá da repressão que lhes é imposta. "A felicidade é o livre uso das nossas capacidades".
Hoje arquivamos certos episódios como parte do folclore triste da vida. E, no entanto, continuamos a deixar rotular certas atitudes.
Sob o discurso oficial da liberdade, sucede-se um corpo transparente, despido do poder da reprodução, no espelho, um espelho que nunca lhe devolve essa imagem segura de um corpo descarnado, sem o olhar das formas e do sexo. Ultrapassam o controle dos outros.
Os estereótipos sociais não se alteram por decreto. Em vez de caminharem, vida fora, presas pelo olhar ditatorial dos outros. As mulheres têm o poder da criação - e, no fundo, no fundo, é isso que não se lhe perdoa.