31 de julho de 2009

Vi Ver

As memorias
Os momentos
As ilusões
As fantasias
Os lugares
As pessoas
O mar, O sol
O céu, A terra...
Os meus escritos!



"Todos somos poetas
Na nossa forma de ser
Depende do que pode acontecer
A tudo isto chama-se viver
É a nossa energia que faz acontecer"

22 de julho de 2009

Viagem



Há um mundo a ser descoberto nos bastidores da mente humana; um mundo rico sofisticado e interessante; um mundo que existe para além da massificação da cultura do consumismo, da cotação do Dólar, da tecnologia, da moda do estériotipo da estética. Procurar conhecer este mundo é uma aventura indescritível. A jornada que o ser humano pode empreender não é a de que ele faz quando viaja pelo espaço ou quando navega pela Internet. Não! A viagem mais interessante é a que ele empreende quando se interioriza, caminha pelas avenidas do seu próprio ser e procura as origens da sua inteligência e os fenómenos que realizam o espectáculo da construção de pensamentos e da "fábrica das emoções".

Emocionai-vos.......

7 de julho de 2009

Não sou daqui - Amélia Muge

"Não Sou Daqui" é um apelo puro à música, à poesia das coisas, à canção, à vida. Apenas música. Sem rótulos de estilo ou género, a música de Amélia Muge é um mundo extenso em compulsiva vibração, um mundo de canções, completas, cheias de uma musicalidade que não se deixa agrilhoar ao fado, à música tradicional, ao jazz, a nada; vive disto tudo, de nada e mais alguma coisa, numa vontade única de imaginar, criar, diversificar. Qual espírito livre que se alimenta da vida, libertando apenas, no fim, prazer.Inteligente, perfeito…



Eu não sou daqui....

4 de julho de 2009

««»»

"Num dado momento da história, alguém apareceu e disse: voçês precisam de se comportar assim.
Não importa se isso foi num passado remoto, sabemos que os romanos decidiram o tamanho das estradas e ninguém resolveu fazer diferente."


Paulo Coelho

Aplastamiento de las gotas

Yo no sé, mirá, es terrible cómo llueve. Llueve todo el tiempo, afuera tupido y gris, aquí contra el balcón con goterones cuajados y duros, que hacen plaf y se aplastan como bofetadas uno detrás de otro qué hastío. Ahora aparece una gotita en lo alto del marco de la ventana, se queda temblequeando contra el cielo que la triza en mil brillos apagados, va creciendo y se tambalea, ya va a caer y no se cae, todavía no se cae. Está prendida con todas las uñas, no quiere caerse y se la ve que se agarra con los dientes mientras le crece la barriga, ya es una gotaza que cuelga majestuosa y de pronto zup ahí va, plaf, deshecha, nada, una viscosidad en el mármol. Pero las hay que se suicidan y se entregan en seguida, brotan en el marco y ahí mismo se tiran, me parece ver la vibración del salto, sus piernitas desprendiéndose y el grito que las emborracha en esa nada del caer y aniquilarse. Tristes gotas, redondas inocentes gotas. Adiós gotas. Adiós.

Julio Cortázar



3 de julho de 2009