15 de junho de 2007

VOLTAR

Tinha de ir para voltar, começar a caminhar para não poder parar, esquecer de olhar pela janela, tapar a minha cara com o vento. Esse vento suave, que acaricía, que refresca, tinha que ir para longe de mim, para longe poder olhar a pessoa indefesa que não podia voltar.
Voltei sózinha do deserto pelos meus trilhos de areia, que ainda não se tinham apagado, mas em frente a mim há um sol deslumbrante...

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