16 de março de 2009

Transferências

Fechada nos jasmins perfumada nos jardins.
Do mar despido no orvalho, florido na haste da canção que se dá.
Geme em gritos desnutridos a poesia, do caminho na arte de caminhar,
voa e salpica em harmonia.
A anarquia desembarca na baía, dissolve a paisagem da voz, servindo
a linguagem do sol, como faz a noite á lua.
Eclipse de corpos
Ressonando em ecos, tomando café da manhã, na montanha de cor.
Hoje caderno verde, eterno versículo, proporcionando um dilúvio de magia,
sensualidade, transferência de som.
Ventre ao vento meio-dia diabólico e uma flor nas mãos dos rumores,
subterrâneos da cerimónia da despedida,
dissolvida a voz, linguagem ao sol como faz a noite á lua,
paisagem do sol que faz amar a chuva...

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