10 de outubro de 2009

La Coupole

Voltei ao passado de Montparnasse.
O recordar das gentes de Montparnasse, o quanto eram elegantes, distintas e corteses.
Hoje Montparnasse é elegante, distinguida, apressada e faminta; por isso está sempre a transbordar. Come-se bebe-se e está-se em Paris.
Os camareiros sabem que o mundo esta ali, e administram-no sabiamente.
Ordenam-o, dirigem-no e são felizes.
Talvez me sente na cadeira de Hemingway, gostaria de comer ostras com ele. Quem sabe se me encontro com o fantasma de Carlos Gardel, ou a sombra de Josephine Baker.
Mas adoraria se estivesse entre nós jantar com Jean Paul Sartre e a sua diva ainda presente
Simone de Beauvoir. Trocarmos uns "trocos" de palavras entre nabos e nabiça de palavras ditas,
filosofadas entretidas na discussão no acompanhar de um jantar tranquilo, num vinho degustado por palavras.
Rir e gozar da minha companhia, nestas viagens relâmpago,
e não pensar na conta
nem nos fantasmas.

2 comentários:

Anónimo disse...

París me trae tantos recuerdos... Es una ciudad para soñar y para vivir, y como bien dices, para gozar y estar alegre y dejarse de pedantes engolados y circunspectos, y beber a morro y perder el pudor. me gustan tus versos que me han hecho recordar.

besos
Jez

Anónimo disse...

Magnifico quadro, eu não me importava de ser apenas uma gota de tinta, seria um momento inesquecivel estar à espreita nessas vossas conversas. Serviria o chá, talvez.

Bisous...

To