Na profunda esfera da noite,
Quando a ira se desvanece em chuva
E as palavras são território do esquecimento
Aparece o lugar sem nome
Donde se abre certa esperança.
As horas silenciosas e ilimitadas
Atravessam praias negras e vazias
Donde não deixa folhas a espuma do mar.
Sai da sua prisão, por fim, o canto
Para encher ecos da memória.
Na calma espera do amanhecer
Ouvem-se voos de gaivotas e sinos
E cantos puros de distantes vozes
Evocam a luz do novo dia.
1 comentário:
Olá...
Dá uma espreitadela no meu blog ;)
www.ocantinhodamimi.blogspot.com
Beijos*
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