2 de maio de 2010

Domingo, 02 de Maio de 2010
















Encostei a minha cara na tua saia,
agarrando com força a tua mão
colocavas o teu olhar no meu
Perguntava....
O que é a vida?
Tu respondias:
- É o que vês, sentes e observas.
Mamã quero mimos!
Tu abraçavas-me e encostavamos a testa
Mamã, porque morremos?
-Isso é outra parte da vida, sem a morte nada tem sentido.
Subia no teu corpo como se fosse a árvore da vida.
Trepava até chegar aos teus beijos,
Como se eles tivessem respostas.
Jogaste-me suaves palavras,
Colocando sempre asas nos meus dias.
Dizias: - A vida é o que vês,
Tem pombas e estrelas,
Tem luas redondas,
Também tem feridas.
A vida convida-nos a jogar,
E a saltar grandes precipícios.
És mãe, ilusão e sacrifício,
Renúncia, entrega, vocação,
Preocupação, mas também,
Carinho, orgulho, luz, consolo
Referência e apoio, amor, refugio.
Caminho que nos leva seguros pela vida.
MÃE.


Tu que és, eu que sou.
Beijo.

2 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia maravilhosa pessoa.
Aqui aonde eu vivo o dia da mãe é comemorado uma semana depois dai.

Peço-te autorização para dedicar este belo poema também à minha mãe.

Sei que também tu és uma excelente mãe e também tu estás de parabéns todos os dias por existires...

Bjs Ts

Daniel Ramos disse...

Un poema francamente precioso Irene, me ha emocionado de verdad. Cuantos viejos y preciosos recuerdos me ha traído a la memoria.
Un abrazo fuerte