12 de maio de 2007

...

Sim, reconfortam-me os sons que desenvolvem emoções, e fazem sentir viva a alma.
Não gostas de dançar. Este é um disco para disfrutar, como primeiro track, para seres transportado... onde...?
A música apresenta-se num bar fresco dos anos... aí bebe-se um coktail de limão...que o vento tras "delicodocemente" às mãos.
Não danças, mas a música abre-te o passo. Leva-te a mão a dizer o teu nome, que não é a tua assinatura, nem o teu mote e te deixa ser tudo o que é liberdade com o sorriso que se expande entre o fumo branco de uma vela acesa.
"O que te faz ser feliz agora"?
Notada a tua presença envolta numa luz suave de uma noite primeira....
Há luzes que nos vestem a todos, alguém pede um cigarro e isso é parte do ritmo, dançamos?
Sinto, sentes que conectam os ombros, a coluna e dançamos, há alentos e suspiros...
Olhamos com os olhos fechados e sem pressa.
O ritmo é exacto e o que une também.
É o cume das sensações...aceitam-se revelações. Há palavras que ficam por dançar, com os seus nomes nus...
O fumo baixou de densidade, agora o fogo é como um chão, que leva grandes vendavais e parece que amanhece, sem ressaca, sem dor...

2 comentários:

BARCO ALADO disse...

Fico à espreita. Sou um voyeur de papel na mão. Escrevo o interior dessa pessoa que penso conhecer e perceber o que ela esta a viver naquele momento. Infelizmente torno-me um designer da sua carapaça... vou aos poucos perdendo a tinta e risco o que havia escrito, contradio-me, risco, volto a corrigir e envolto nesta teia de aranha tento libertar-me, mas dá-me gozo como que saltando num trampolim caindo como manda a gravidade mas não como comanda a minha mente, vou libertando e fico sem papel, sem caneta, mas amante a curtir o momento.
Entro e viro este local do aveço. Quero saber como estás...

Anónimo disse...

Olá! Tu por aqui?
-Olá... então como vais?
-Tudo vai bem?
...
obrigada


P Carvalho