12 de maio de 2007

TEMPO...

Ontém tentei fotografar a marca que deixastes, percorrida sobre uma circunferência e surpreendi-me trauteando a canção de computador.
Mas pela noite chegou a missíva, como prova de que estamos longe, não sei porquê, mas o sinal persiste...
Como às vezes outras noites, transitando nas minhas articulações, a frase encurtada, avisando que a luz de fora dói e vai assustada, como se o foco estivesse estragado.
Recortado como um corpo de chuva fechado num tabuleiro, para sair com um sorriso de vago encontro com o nada,
ficam as palavras
desconectadas
famintas
fome de quase um ano
Nunca contei verdadeiramente, agora que..."festejo"... e não estás.

Sem comentários: