4 de maio de 2007

DESENHOS......?

Verbo que se conjuga em cada um com sentimento, que se desperta no outro, sem dono no duelo de um encerramento só, só em um verbo.
Porque risos são cumplíces,que contextualizam uma viagem com emoções, de entrega plena e pura, que se perdem na chuva que decresce a atenção e procura luzes num cenário para estar á frente de...
Sacrilégio...
Assim, a borboleta é um acorde que se abre,
Queiram ouvir o grito,
Tempo!!
Vou...
Talvez o vento, possa resgatar o caír das pétalas sem voz.
Lamentavelmente não importa,
Porquê?
Porque primeiro há que fazer com que se gere, e desperte para poder captar a atenção e aí...
O fulgor da velocidade, forjou em sobredoses de ar e logo a asfixia da solidão, verborrágica fundou a sombra.
Os corpos vibram em frente à voz
Os corpos vêm o sol
Os corpos dançam
Os corpos não sentem hoje
Não podem retratar os impulsos, e muito menos ser a voz, cada vez mais estou...
Centro a atenção, aceno ao sol marcando o tempo, assumindo o passo e trespasso, a transação e a intertextualidade generalizada do imaginário colectivo.
Quantas obras sofri? Quanta verdade há sobre a lua, o sol e o seu lado escuro?
Amanhã a mesma força desfeita. Integra na queda, a sua mais profunda dor e vive a chama residente. Borboleta que tanto comprime, e capaz de concentrar o poder e ardor debaixo da pele.
A larva começa a sangrar, a desgarrar a seda, toma consciência de si e se assume afogando-se dentro do casulo. Não sente ar, não foge para o mar. Germina na flor para cantar assim, a fúria frente ao sol, incluindo debaixo das horas da lua. Canalizar numa esquina frente às sombras da madrugada o canto do adeus, e abrir as janelas ao sol.
Sonhaste em sonhar assim, e lastimam as pedras, eu sei... Só a tua voz, só o silêncio. A música em frente ao cansaço, e a eternidade da melancolia, há acordes vivos nesta tormenta, que tenta apaziguar-nos dentro e fora.
Divino o gesto.
A velocidade da queda e o ardor omnipotente, como motor das lágrimas, procura a paz; isto é o amor, isto é a vida.
A incondicionalidade é a chave dos tempos.
Algo me beijou e antes de tudo, vamos reinventar o conhecimento das nossas verdades, na invenção da nossa alquimía, dispostos a ser um acorde de melodias púrpuras.
Sem cores ninguém sabe imaginar, sabes de dentro do sol, que chove e se tinge de cinzento, o canto é a cor.
Um círculo de luz beijou-me os olhos
Sonhar um final e desenhar outro
As palavras foram muitas, e as vozes serão tão só uma...
Crisálida borboleta que é acorde,
Acorda
Voa
Vai
Fostes
Fui...
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