2 de agosto de 2007

Sobre Canções Amenas

"Ela despe-se no paraíso da sua memória
ela desconhece o feroz destino das suas visões
ela tem medo de saber nomear o que não existe"

Alejandra Pizarnik


Sala de espera de uma geração, sabor a nostalgia divína. Um fragmento do universo uma parte, havia o sol de uma manhã, ilumina-me a sede.
Falar de escutar o silêncio é uma verdade.
Saber que há gestos traçados no ar, e caminhos na pele é uma realidade.
Desejos e flores de jardim,
Beijos de Julho, a procurar obscuridade, sombra da escapatória.
Arde.
Arde-me sim, como um jogo.
Numa novela é sempre a magia o centro da atenção. A mudança aqui é a ponte da minha inspiração. São os olhos e a contradição de nomear o fantasma do desespero.
Escuto na voz ventos de liberdade, ares puros, como sussurros e sorrisos de luz.
Vou pela lua e escuto o silêncio.
Sabes?
Sempre espero um eco da desolação, é o medo ao fantasma á desilusão.
Vertigens, por não saber falar.
Rompe-se o esquema que desenha bocas sobre a tua boca.
Uma flor.
Uma vez tive um sonho.
Uma vez disse que não era para sempre.
Uma vez senti o cansaço.
Uma vez saí a correr.
Uma vez meditei no inverno.
Uma vez no jardim desenhei nomes olhando o interior.
Suplicios, (eu sei) sobre canções amenas.
Dar o lugar inspira, e a agilidade dizem que previne.
Cair na fronteira dos beijos intempestivos do caminho. Momento crítico.
Porquê assim?
Porquê...?
Assim surge a voz que declara a vida, e na contradição não quere perder-se.
Quer perder-se, não quer cair.
Quer perder-se, não quer morrer.
Quer perder-se, não quer encontrar-se.
Conheço a história, vento púrpura...
Há um fantasma.
Há uma sombra.
Há poemas no mar.
Há palavras

1 comentário:

Anónimo disse...

algunas palabras de siempre
algunas sensaciones nuevas
por lo menos para mi
sabes que me gusta fragmentar, quizas por eso me gusta leerlo
asi
fragmentado
puntos
oraciones
espacios
un abajo de la otra

:)
esta en el rankin´
me gusta este estilo, difernte al prototipico estilo. son vetas, pequeños cambios, variaciones de tu estilo.

besito,
Muñoz