6 de agosto de 2007

Vento

O vento acontece de passagem
e leva-os pelo caminho de mãos dadas nas dunas,
á revolução do prazer.
Só alguns pontos de vista, fazem valer a pena
os segundos que passam e desaparecem com o tempo,
crueís os sepultados em silêncio de risos e morte.
A frustração de cair pelos erros e desgaste de ser o mesmo gérmen
comunicam pelo flanco sob uma luz ténue desafiando o destino
numa ilha de referência.
Imagino rajadas de areia e chuva que pesam sobre a terra,
utópicas imagens de victímas da verdade meramente humanas.
Os fios cozem os lábios de um pesadelo, vivos como beijos na memória
e grátis por não querer morrer.
Regras sem lei das atrocidades mentais
super povoadas de silêncio, das marcas extremas nas escotilhas rumo
ao mar.
Sobre a tua coberta vi luares rasgados e gestos de excitação e
voltam os ecos a chamar-te.
Mentira, fugistes do sonho ajoelhado a teus pés.
Estranho a tua voz, como alegria de canibal e fantasma
do desespero anacrónico furtivo e pessoal.
O ódio que personaliza o sujeito e a sua conduta
tão só olha a introspecção e simplesmente é o caminho
do universalismo infame na genética do céu na minha boa
entrevista com a amargura.
São os relógios que atrasam a despedida e me desvaneço na tua
magia, sumindo em contos
reclamo o milagre ao vento de voltar.

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