5 de novembro de 2007

Conversa

Não é só um tango que te espera, outra dança outra música...
Que dizes? Já sei, não me venhas com pensamentos existenciais agora.
Recordas-te da história do "mi"?
Foi cómoda esta versão... eu conheço-te desde que me observas e te ries tão cúmplice quanto eu nesta conversa.
Corro
ou
Corremos?
Tinha que ser assim, choveu, e quando cheguei repleta de incógnitas peguei e tivemos uma conversa entre acordes raros.
Diz-me como é que eu sabia que estavas nessa exacta saída? Se havia outras tantas... não sei, recordo-me de uma descida quase mecânica que me tirou as dúvidas.
Esquece, se é para confundires mais, pelo menos ajuda a que não seja por contacto excessivo ao recordar os teus olhos e os meus que morreriam ao falar demais.
...terminemos de uma vez o assunto, o livro já está a perguntar demais por ti.
Que faço com tudo isto? É melhor fechares os olhos, os mesmos que leram, que viram, que...
Não, não há nada a demonstrar...
Aqui há um "mi" menor... e não precisamente da "mi" parte.
Viste? Podemos estar em paz...
Claro que "si"
Isso a que chamam alma com uma bipolaridade sentimental em que tudo se inclina á razão, coisa esquisita, não ficam sentimentos...?
É verdade...sabia...
O tempo é de acertar revoluções e está bem assim, aceito, relaxo, vivo, respiro, caminho, sim... é certo... ás vezes é estranho, mas sempre se sussurram canções no colectivo, a lua é maravilhosa, o rio são as histórias, as recordações, os etc.
Vamos...vamos com um sorriso de todos os dias a sós e fiquemos pelos abraços.

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