22 de janeiro de 2008

Vazios


O silêncio do meu eco basta-me. Memórias foram-se apagando: fotos rasgadas que os pés teimosamente repisaram, músicas distorcidas em memórias magnéticas, instantâneos de pensamentos sendo conquistadas pela negritude do nada. As conversas morreram desde a última letra. Talvez nem tenha tido a força de seguir um derradeiro gesto. Talvez o seu saber tenha inspirado a partida.Talvez seja apenas esse nome a corda que restou, presa a um cais de memórias vazias. (...)

Bastam-me o silêncio do eco e o cais de memórias vazias...

1 comentário:

Anónimo disse...

Espero um dia atracar nesse teu cais e ver-te descalça correr a passerelle em direcção ao sol que se projecta nas minhas costas e acabar-mos num abraço terno de: puxa quem te mandar estar longe até fisicamente,,,,,
TSR