19 de novembro de 2008

...A Interpretação

... Não me esqueci das mãos

nem da poesia

ou da cor turquesa...

Só...

Sozinha...

...Dois anjos, sim são dois

dois sussurros...

As mãos

Como são os teus olhos?
Nalguns ventos olhas-te através de mim

Não me esqueci do frio

O amor do sol é vermelho

Janela para a imaginação...
A figuração do céu é tão real

Tudo tão estranho

O Outono aninhou-se na memória... apresentado nas estrelas

Como a música vibra estaticamente

Silenciosa...

...Existem momentos em que gostaria de ver os olhos mais fechados

E é a questão de como se interpreta

Às vezes a figura de estilo

Algumas vezes

Existem momentos em que o sol...

São muitas as vezes em que a lua....
...Dança é uma festa retórica

E vejo o ruído nos olhos e... estou aqui

Não é tão fácil

A fragilidade é um estado de consciência....

Da interpretação ...

E sim
A liberdade repousa em silêncio

Reside em mim

Corpo aberto à fome...

... Olhos desprovidos de luz

Estou a colocar velas no jardim

As palavras são eternos

Canais do verbo, repudiam a fome

Não existem mais sois negros

Flores do céu coroadas

A glória reside no tempo

Não quero mais...

Eu vento

Cerimónia da vida...

Fulgor vital

Derrame de mel no ventre

Hostis e sagrado amor

Movimento real e ficção

E pergunto-me:


Há necessidade de responder?
... ...

2 comentários:

Vitor Oliveira Jorge disse...

Conhece o meu blogue
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Saudações
Vitor O. Jorge

Anónimo disse...

Hacia mucho que no pasaba.
pero siento que a veces, las palabras alcanzan.

Saludos
Jez