7 de agosto de 2007

Princípios de Incerteza



A nostalgia aparece como mescla de recanto e dor, é uma das raízes que mantém ancorada a escrita.
Não sei em que momento se sente a nostalgia que fisícamente aparece e causa estragos, é uma possibilidade escapar ou guardar o factor incerteza, até que passe o simulacro de pertéritos ideais.
A nostalgia faz reviver e viajar, percorrer infinitas realidades e ter o valor suficiente uma vez falecidos os sorrisos.
Desconhece-se o nível das conclusões, das razões elaboradas, vive-se só um dia, voando contra as paredes de uma casa em vez de encontrar os seus céus. Poucas certezas da posição/momento, desconhece-se quando cai uma gota na testa, para que se possa desígnar como chuva ou se o espelho retrovisor do carro é adquado para falar do passado. A energia/tempo aflorando desde o indicador metereológico todas as manhãs.
É difícil medir certas conjugações dentro de uma equação aplicada desde a física.
Quem sabe, se sabe menos que ontém, e pode continuar a fechar a escrita, guardando a câmara fotográfica para não congelar almas; pode ser que continue da mesma maneira ou que caminhe, que vá para longe e não deixe de voltar. Pouco se sabe a quanto equivale a nostalgia.
Se a um torrão de açucar ou um guarda-chuva sem chuva. Sente-se a nostalgia do que não se viveu.
Não sei em que cenário se encaixará.

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